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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

NO MARANHÃO NOVO TIROTEIO NA ASSEMBLÉIA SOBRE SECRETÁRIO DE SEGURANÇA

Dois dias depois de sofrer uma bateria de críticas na Assembleia Legislativa, o secretário de Segurança volta a receber ataques de parlamentares governistas. Ele é acusado de transformar órgão em comitê político

Francisco Júnior
O Imparcial

O deputado Alberto Franco (PSDB) ocupou o plenário da Assembleia ontem de “sangue quente” e criticou o inquérito aberto pela Secretaria Estadual de Segurança para investigar denúncias de irregularidades na Hemomar, ocorridas durante o governo de José Reinaldo Tavares PSB). Recém-aninhado na base de apoio do governo Roseana Sarney (PMDB), o tucano revelou viver um dilema em relação à saída do PSDB, cuja orientação no estado é de oposição ao Palácio dos Leões.

Franco disse estar “pensando seriamente” em ficar no PSDB e disparou: “Jamais poderei fazer parte de um governo, de apoiar um governo, onde esse governo, através de um secretário irresponsável, tenta de todas as formas atingir e macular a minha honra com inquéritos fajutos, provas forjadas e direcionadas para me atingir”.

Ele adiantou a intenção de convocar a imprensa para uma entrevista coletiva com o intuito de esclarecer a “molecagem que está ocorrendo, principalmente na Secretaria de Segurança com relação ao inquérito que foi aberto para investigar o Hemomar”. Dirigindo seus ataques ao colega de plenário, o deputado estadual Raimundo Cutrim (DEM), Alberto Franco alfinetou: “eu tenho absoluta certeza que essa investigação direcionada, tendenciosa, acabará por investigar o próprio secretário de Segurança nas suas traquinagens que já estão ocorrendo no estado do Maranhão”.

O tom dos petardos contra Raimundo Cutrim atingiram uma proporção mais explosiva quando Alberto Franco declarou sentir-se ameaçado pelo secretario. “Hoje eu me sinto extremamente ameaçado por este senhor, de personalidade duvidosa, de índole duvidosa, e se acontecer alguma coisa comigo ou com minha família, eu atribuo a esse senhor, ao secretário de Segurança que está de forma desesperada, através de uma investigação no Hemomar, procurando através de provas forjadas e métodos de tortura psicológica chegar á minha pessoa”, denunciou.

Confira a reportagem completa na edição impressa de O Imparcial.


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