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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CORRUPÇÃO NO GOVERNO ROSEANA: COMPROVADO DESVIO DE MAIS DE R$ 150 MILHÕES NA SEMA


Por John Cutrim

Um documento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), publicado hoje na edição de O Imparcial, comprova fraude nos lançamentos de créditos florestais, praticada pela atual gestão do governo Roseana Sarney. O esquema, comandado pelo secretário Washington Rio Branco (PV) para “esquentar” madeiras extraídas ilegalmente, teria causado, em um único dia, um rombo estimado em mais de R$ 150 milhões aos cofres públicos.

No documento constam os lançamentos de créditos virtuais no sistema de gestão florestal, no dia 29 de junho, feriado de São Pedro, beneficiando 13 empresas, inclusive a que é ligada ao empresário José Albécio Oliveira Freitas (P L CARDOSO FILHO), mais conhecido como “Sergipano”. O crédito ‘fantasma’ que o agraciou, coincidentemente, foi liberado logo após ele ter obtido a licença ambiental nº 4414/2009, no dia 22 de junho, assinada por Washington Rio Branco, através do processo 542/2007.

Sergipano, inclusive, foi preso na última terça-feira, 18, pela Polícia Federal na operação Arco Verde por comercialização ilegal de madeira. Em recente matéria de um jornal da cidade, o empresário negou ter obtido qualquer favorecimento do ex-superintendente da Sema, Charlys Wagner, e agora aparece como um dos principais beneficiários do esquema comandado por Washington Rio Branco. O documento, que informa o nome das empresas, o login, a ação, a data e o IP de acesso, já está na Polícia Civil, que investiga o caso.

Segundo consta no documento há fortes indícios de envolvimento de mais três nomes conhecidos do meio político e do contador Sidney Nascimento Araújo, que presta serviços para madeireiras nas regiões Sul e Sudeste do Maranhão. Estariam operando atos irregulares com a atual gestão da Sema o suplente de deputado Leo Cunha, o ex-prefeito de Itinga, Quininha, e o ex-prefeito de Santa Inês, Franklin Sebba. Os dois primeiros atuam no ramo de madeireira e o último é consultor.

Fraude virtual

Segundo uma fonte de dentro do órgão ambiental, as informações apuradas dão conta de que a viabilidade da fraude passaria pelo apoio da área de informática. A gestão florestal se dá por um sistema computacional, que, como tal, tem seus mecanismos de segurança sob gestão de quem conduz o serviço de informática dentro da organização. Leia mais aqui.


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