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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

MARCELO TAVARES: GOVERNO ROSEANA É UMA 'DESORDEM'

Do JP Online, com Agência Assembleia

O deputado Marcelo Tavares (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, criticou na manhã desta quinta-feira (20) a gestão do governo Roseana Sarney, dizendo haver desordem sobre a competência de cada secretário de estado. “É um governo engraçado, que muitas das vezes a gente só consegue ter uma reação de espanto. É mais de um secretário de Educação. Tem hora que existem dois, assim levantado no próprio site da Mirante. O secretário da Saúde quer fazer o papel do secretário de Infraestrutura. Então é um governo confuso”, disse.

As críticas foram centradas ainda na atuação do secretário Ricardo Murad (Saúde). “Estão sendo cometidos inúmeros equívocos na política de saúde do Estado. Saí daqui ontem convencido de que o deputado Ricardo Murad é um bom secretário de Infraestrutura. Vi aqui um secretário preocupado exclusivamente com construir prédios, em construir hospitais, que não vão resolver os problemas de saúde do interior do Maranhão”, disse.

Na última quarta-feira, 19, Murad foi recebido na Casa para falar sobre o assunto e esclarecer eventuais dúvidas dos parlamentares.

Tavares também comentou sobre um suposto desvio de competências por parte dos integrantes da Secretaria Estadual de Saúde, quando deveriam ser feitas pela pasta de Infraestrutura. “Vejo que os técnicos e os 140 cargos da Secretaria de Saúde vão percorrer esses municípios para saber se as paredes estão bem rebocadas, se o piso está bem colocado, se estão sendo compridas as normas nacionais de edificações desse tipo. Quem vai cuidar da saúde? Quem vai cuidar do saneamento básico? Quem vai cuidar do sistema de água?”, indagou.

A última crítica do presidente da Assembleia foi em relação aos nomes indicados para os diversos órgãos da administração estadual. Segundo ele, não foram observados os critérios técnicos, existindo apenas indicações políticas.

“Primeiro criticavam haver muitas secretarias no Estado. Assumiram o governo, não diminuíram nenhuma e continua essa infinidade de secretarias. Segundo que os governos só tinham políticos. Fizeram uma escolha técnica para Caema e o resto, políticos de toda monta, ex-prefeito, estão em todos os cargos do Estado”, disse.

APARTE

Outro deputado a criticar o pronunciamento do secretário de Saúde foi Edivaldo Holanda (PTC). Líder de oposição ele fez um protesto para que não mais aconteçam sessões em que um secretário de estado seja convidado pela Assembléia sem que haja um debate com os parlamentares da Casa.

“Aquele tipo de sessão é sessão injusta porque protege o expositor e não permite que o opositor faça o contraponto. O tempo é inexistente, pouco, e fica como ficou o expositor Ricardo Murad, sete horas dono do tempo, sempre voltando e tendo mais 10 minutos, mais 10, mais 03 o tempo inteiro. Aí sai na mídia que ele deitou e rolou. Na verdade ele está mais rolando do que deitando”, afirmou.

Holanda também protestou ao afirmar que em algumas oportunidades o secretário de Saúde não respondeu a indagações dos deputados estaduais. “Sobre o Hospital do Servidor, nós fizemos a pergunta, repetimos a pergunta e ele não respondeu; ficou rodeando, ficou rolando. A imprensa diz: deitando e rolando. Ele estava rolando e enrolando, porque o tempo era somente dele”, finalizou.


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