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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CONSTRUÇÃO MILIONÁRIA DE PRÉDIO DO INTERLEGIS E REFORMA DO PRODASEN FORAM POR ATO SECRETO

Por Maria Lima

BRASÍLIA - A ousadia dos responsáveis pelo comando da máquina burocrática do Senado nos últimos 12 anos não se limitou ao uso de atos secretos para contratar apadrinhados, conceder aumentos, gratificações e outros tipos de desvios já anunciados. Na nova leva de mais 600 atos que ficaram na gaveta, assinados pelo ex-diretor Agaciel Maia e o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, se descobre agora que a construção de um prédio inteiro, de três andares, para instalação do Interlegis, e uma grande reforma no prédio do Prodasen, se deram através dessa manobra.

- Não entendo como a reforma do Prodasen e a construção do prédio do Interlegis foi feito por ato secreto. Se foi Agaciel e Zoghbi eles serão responsabilizados. Se os funcionários se acham muito poderosos então me tirem da primeira secretaria, porque não vou conviver com isso - disse o primeiro secretário Heráclito Fortes (DEM-PI).

Ele disse que a inclusão dessa nova lista de atos secretos no sistema de informática usado pela Comissão que analisa esses processos, foi um ato deliberado e maldoso para surtir efeito político. Heráclito disse que a comissão de sindicância vai investigar como isso aconteceu, já que a cada véspera de divulgação da reforma encomendada á Fundação Getúlio Vargas, algo acontece para tumultuar os trabalhos.

- No dia que a Comissão ia começar a trabalhar, aparece colocado isso no sistema de forma maldosa. Isso é uma turma de fundamentalistas que espera a volta de um aiatolá para voltarem ao poder. Eles se cobrem de véu e ninguém vê suas caras. Isso é coisa de profissional, não tem amador aqui - disse Heráclito, que está reabrindo também investigação sobre uma queima de documentos na véspera da posse da nova Mesa, no arquivo público do Senado.

- Que houve a queima houve. Na época disseram que não eram documentos importantes. Quem vai saber? - disse Heráclito.


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