Novo ministro do STF acha legítimo expressar posições de seus eleitores.
Toffoli não diz se vai se declarar impedido de julgar o caso do mensalão.
Do G1, em Brasília

Em entrevista publicada na edição deste domingo (4) do jornal “Folha de S. Paulo”, o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antonio Dias Toffoli, 41, afirma que o Brasil precisa acabar com a ideia de que "defender interesses é crime".
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma vaga no STF, Toffoli, que ocupava o cargo de advogado-geral da União, foi aprovado pelo Senado por 58 votos a favor, 9 contra e 3 abstenções, em sabatina realizada na última quarta-feira (30). Ele diz considerar "legítimo" um congressista representar o setor que o elegeu e sustenta que "pensar diferente é hipocrisia".
“Temos de acabar com essa situação de se achar no Brasil que defender interesses é crime. Temos de acabar com a ideia de criminalização da política. Se alguém é eleito com base numa região do país, com base no apoio de um segmento social”, disse Toffoli.
Contestado inicialmente por sua ligação com Lula e com o PT, Toffoli, que já foi filiado ao partido, diz que sua atuação no governo passa a "não existir mais".
Segundo ele, no processo de formação de um voto no STF, o "documento fundamental é a Constituição", mas devem ser levados em conta "a realidade social e o momento histórico".
Repetindo inúmeras vezes que não comentaria "casos concretos" que possa vir a julgar, o novo ministro diz que adotará como conduta só "falar nos autos", mas evita julgar o comportamento de seus futuros colegas nesse quesito. Advogado especializado na área eleitoral, ele defende o voto obrigatório como valorização da política e da cidadania e diz que um terceiro mandato para presidente é "questionável" e pode levar "à perpetuação no poder".
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