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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

POPULARIDADE DO PRESIDENTE LULA CAI POR CAUSA DO APOIO A SARNEY


O ostensivo apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao senador José Sarney, na crise do Senado, refletiu-se nos índices de aprovação tanto do presidente quanto de seu governo, no mês de setembro. A popularidade do presidente Lula caiu 4,7 pontos percentuais em setembro, de acordo com a Pesquisa CNT/Sensus, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte e o Instituto Sensus.

Segundo a pesquisa, a popularidade de Lula este mês ficou em 76,8%. Em maio, quando foi feito o último levantamento, era de 81,5%. De acordo com o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, entre os fatores que causaram a queda estão a crise no Senado e a influenza A (H1N1) - gripe suína. “Há uma comunicação menos direta com o povo e há o efeito Lina e Dilma [a contradição entre as afirmações da ex-secretária da Receita Lina Vieira e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff sobre um suposto encontro secreto das duas], o Senado e também a saúde”.

A avaliação do governo também teve queda de 4,4 pontos percentuais. Em setembro, a avaliação positiva do governo foi de 65,4%, enquanto em maio, na última pesquisa, havia sido de 69,8%. A queda foi verificada principalmente nas regiões Sul e Sudeste, entre mulheres da área urbana com alta escolaridade e entre as pessoas mais jovens e as mais velhas.

Além disso, segundo a pesquisa, 23,4% da população acredita que a saúde melhorou, mas 49,4% da população disse que houve piora no serviço. Na comparação com a pesquisa anterior, em maio, houve aumento entre os que acham que a saúde piorou nos últimos seis meses. Em maio, esses índices eram de 28,2% para os que acreditavam que a saúde estava melhor e 44,3% disseram que a saúde piorou.

Em relação ao emprego e a renda, na avaliação dos últimos seis meses, houve alterações em alguns números. No caso do emprego, atualmente 36,5% da população acredita que houve melhora, contra 32,3% em maio. O percentual dos que acham que a renda ficou igual em setembro foi de 27,8%, sendo que em maio esse número foi de 22,5%, e os que acreditam que piorou em setembro foi de 33,3% contra 43,1% em maior.

No caso da renda, o número dos que acham que melhorou ficou estável em relação a maio. Em setembro, o valor foi de 28,2% e em maio, 28,7%. Os que acham que não houve alteração na renda foi de 42% em setembro e de 46,7% em maio. Já 24% que dizem que houve piora. Em maio, eram 27,5%.

A expectativa para os próximos meses em relação à saúde para 53,8% é de que vai melhorar, o que representa uma baixa de quase um ponto percentual em relação ao mês de maio. Os que acreditam que vai ficar igual e os que acham que vai piorar se manteve na casa dos 26% e de 15%, respectivamente.

Para o emprego, a projeção é de que haja melhora para 59,6% da população, contra 56,4% em maio. Os que acham que ficará igual somam 22,5% em setembro e em maio esse número foi de 23,5%. os que firmam que vai piorar ficaram em 12,4% em setembro e em maio esse número foi de 16,5%.

A expectativa em relação à renda também sofreu algumas mudanças nos números em relação a maio. Os que acham que vai aumentar somam 56,6% em setembro, uma alta de 3,2 pontos percentuais em relação a maio. Para 29,4% da população a renda vai ficar igual contra 31% em maio. Os que disseram neste mês que a renda vai reduzir somam 9,3, contra 11,5% em maio. A pesquisa foi feita entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro em 136 municípios de 24 estados das cinco regiões do país. Foram entrevistadas 2 mil pessoas.


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