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terça-feira, 4 de agosto de 2009

TROPA DE CHOQUE DE SARNEY E RENAN FOI PARA A GUERRA

DEU EM O GLOBO

Estratégia é resistir para manter poder na Casa, mas grupo depende do PT

De Gerson Camarotti e Cristiane Jungblut:

Numa mudança de comportamento estrategicamente calculada e discutida nas últimas horas que antecederam o fim do recesso parlamentar, o grupo político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), partiu para o ataque como último recurso para sair das cordas e tentar manter o poder na Casa. Mas essa tática só terá efeito se o presidente Lula conseguir segurar o apoio da bancada de senadores do PT. Caso contrário, os peemedebistas reconhecem que a situação ficará muito difícil de sustentar.

Nessas conversas com aliados, Sarney reconheceu que a tentativa de entendimento com a oposição não dera resultado. Concluíram, então, que o senador não poderia mais ficar acuado. E a ordem é: se cair, cair atirando.

- Estamos no centro de um furacão, e todos os senadores estão nele. Ou o furacão vai sumir, ou vai pegar quem não estiver no centro dele - advertiu Wellington Salgado (PMDB-MG).

- A saída de Sarney não é solução para o Senado. Isso não existe - disse o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), antes de ir ao ataque no plenário.

Mas a renúncia passará a ser analisada caso o grupo conclua que não tem mais votos suficientes para barrar um processo de cassação no Senado. É aí que a bancada de 12 senadores do PT é considerada fundamental.

Embora Lula tenha dito que não mais atuará pessoalmente junto à bancada petista, durante todo o dia de ontem houve mobilização de setores do Planalto e do comando do PT para tentar afinar o discurso dos senadores. A tendência é que, na reunião de hoje, a bancada mantenha a posição de pedir a licença do presidente do Senado. Oito dos 12 votos petistas apoiam essa tese. Leia mais em O Globo.


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