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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SARNEY DIZ QUE NÃO RENUNCIARÁ À PRESIDÊNCIA DO SENADO


CAROL PIRES E ANNE WARTH - Agencia Estado

SÃO PAULO - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse hoje em discurso no plenário que não irá renunciar ao cargo. Ele afirmou que resistir é a única alternativa que possui e cumprirá seu mandato, iniciado neste ano, até o fim, em 2011. "Todos aqui somos iguais. Nenhum senador é maior do que outro e por isso não pode exigir de mim que cumpra sua vontade política de renunciar", afirmou. "Permaneço pelo Senado, para que ele saiba que me fez presidente para cumprir o meu mandato."

Sarney disse nunca ter cometido nenhum ato que desabone sua história política. "Não tenho senão que resistir, foi a única alternativa que me deram", declarou. Sarney disse em seu discurso que nunca esteve envolvido em escândalo durante a sua carreira política. Segundo ele, as representações encaminhadas recentemente ao Conselho de Ética "não representam ilícito". "Em meus mandatos, nunca tive recursos contra a minha diplomação, nunca meu nome foi envolvido em qualquer escândalo. Assim, agora, as acusações que me foram feitas, nas diversas representações apresentadas ao Conselho de Ética, nenhuma se refere a desvio de dinheiro ou prática de ilícito", afirmou.

Sarney negou que esteja sendo investigado pela Procuradoria Geral da República. "Quem desmente isso é o próprio procurador-geral, que, em declaração que deu aos jornais, afirmou: ''Não existem indícios suficientes contra Sarney para que o Ministério Público entre nas discussões''". O senador disse que tomou providências para apurar as denúncias de irregularidades na administração do Senado. "Nossa ênfase tem sido na transparência e na eficiência".


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