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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ROSEANA SARNEY TEM AUXILIARES QUE NÃO PRODUZEM NADA, DIZ HAICKEL


Joaquim Haickel: ‘existem pessoas no governo que (…) não produzem nada’

Por Raimundo Garrone

Em artigo publicado neste domingo em O Estado do Maranhão o deputado Joaquim Haickel coloca mais lenha na fogueira em que arde o primeiro escalão do governo Roseana Sarney, onde ninguém mais se entende, e todos estão por si e de olho em 2010.

Primeiro “alerta” que a atual administração pode se tornar um governo arquipélago, “porções de poder cercado de interesses políticos subalternos por todos os lados” para mais adiante defini-lo como aquele governo “em que cada secretaria ou órgão estadual é uma ilha, algo estanque, separado de todo o resto, onde o secretário ou gestor é o mandatário maior, onde ele, antes de operar a máquina estatal, trata de seus interesses políticos individuais. Onde para trabalhar lá, se precise ser de uma determinada igreja, ser filiado aquele partido, ter um certo sobrenome, ser proveniente de uma região específica ou se comprometa a votar em um certo candidato”. Mantive as aspas para que todos possam entender o recado.

Joaquim é o deputado que mais se esgoela em defesa do governo na Assembleia Legislativa. Desta vez ele parte para o ataque quando admite em seu artigo que o grupo a que pertence confundiu “colocações políticas estratégicas com concessão de empregos a políticos”.

E vai mais além ao denunciar que “existem pessoas no governo que simplesmente ocupam um cargo mas não produzem nada, nem administrativa nem politicamente”. E que “algumas dessas pessoas” precisam ser colocadas para trabalhar, “mas não necessariamente onde o foram, pois ali atrapalham mais que ajudam”.

Haickel não nomeia essas pessoas, mas pelas reclamações da classe política, e até mesmo pela disputa entre eles, refere-se aos deputados que trocaram a cadeira do parlamento pelo gabinete das secretarias onde condicionam suas ações de acordo com seus interesses políticos.

Mas como não é besta nem nada, Joaquim trata de inocentar a governadora de qualquer culpa até a publicação de seu artigo. “Ela só terá alguma culpa se permitir que esse tipo de coisa continue acontecendo, e se isso persistir, será o fim”, advertiu.

Deixa também transparecer que o governo não está prestigiando quem realmente merece, pois não está sendo observado a deferência e a consideração, que merecem aqueles que “sempre foram conosco”.

E reclama que velhos, grandes e leais amigos estão sendo sacrificados em contrapartida aos que embarcaram no governo depois da retomada do Palácio dos Leões imposta pelo TSE.


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