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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

UNIÃO PT-PMDB NO MARANHÃO APROFUNDA GUERRA NO PARTIDO

Eleições 2010

Washinton Luís, presidente municipal, não descarta união com o PMDB de Sarney. Dutra promete espernear.

Agenor Barbosa
O Imparcial Online

Todos os líderes do PT apostam que é muito cedo para falar nas Eleições de 2010. O grupo espera definir primeiro as lideranças internas no dia 22 de novembro. Data em que serão escolhidas as direções a nível nacional, estadual e municipal. Mesmo assim, a possibilidade de coligação com o PMDB já provoca uma divisão nos bastidores.

Das sete chapas que disputam a executiva municipal, três são favoráveis à orientação do presidente Lula de aliar PT e PMDB. Na contramão desse pensamento estão as outras quatro chapas. Na regra, a eleição interna determinaria os rumos das coligações para 2010. Mas essa não deverá ser uma tarefa simples no Maranhão, que durante muitos anos bateu forte contra o partido.

O atual líder da Executiva Municipal, Washington Luís, adiantou que hoje o PT abriga várias orientações, algumas que já foram até reprimidas pela base. Entre esses casos está a aliança ao grupo do senador José Sarney. Apesar de não concorrer diretamente, Washington apóia a chapa de Raimundo Monteiro, que seria favorável a essa coligação.

“Defendemos a eleição de Dilma Rousseff para presidência. Para senador preferimos um nome próprio. E queremos coligar com partidos que favoreçam a eleição proporcional. Antes existiam possibilidades que eram vetadas e hoje estão abertas a discussão, inclusive coligações com o PMDB”, conta.

Já o presidente estadual do PT, deputado federal Domingos Dutra, avisa que a distância com o PMDB não inviabilizaria a candidatura de Dilma Rousseff. Ele disse que os palanques estão separados em vários estados como Rio Grande do Sul, Bahia, Pará, Santa Catarina e Paraná. O parlamentar também não é candidato direto, mas integra uma das chapas contra a coligação, e apóia o candidato de outra chapa contra a união.

“Não vamos deixar que a história do PT seja apagada agora com uma aliança ao grupo Sarney. Se isso ocorrer vai ser fim. Mas, caso a chapa ligada ao governo vença, vamos nos armar com bate-bucha. Onde a munição é carregada com a nossa boca, e vamos ter muita briga no partido”, conta Dutra.

O quadro das eleições para 2010 deve ser bastante tenso para o Partido dos Trabalhadores. Enquanto as eleições internas não chegam, os membros terão tempo para escolher e articular as sete chapas que concorrem ao pleito.

Um comentário:

  1. Isso tudo é coisa normal de política, interesses diversos entram em choque... com o tempo tudo se acerta em nome da aliança que será proveitosa para os dois lados (claro que não para todos os políticos de ambos os partidos). E é claro, haverá insatisfeitos sempre.

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