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terça-feira, 11 de agosto de 2009

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA ADIA REUNIÃO SOBRE RECURSOS DE SARNEY


Paulo Duque diz que deve marcar sessão para próxima semana.
Ele disse que apresentará decisão sobre ação contra Virgílio na quarta.

Robson Bonin
Do G1, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), adiou a reunião do colegiado que estava prevista para ocorrer nesta quarta-feira (12). A sessão deveria analisar os recursos apresentados pela oposição que pedem o desarquivamento das ações protocoladas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e rejeitadas por Duque.

O presidente do conselho diz que quer receber todos os recursos para só depois convocar uma sessão para colocar as matérias em votação. "Provavelmente na próxima quarta-feira (19) pela manhã vou convocar uma reunião do conselho para analisar os recursos de uma vez só", diz Duque.

Nesta terça-feira (11), o PSDB apresentou seis medidas pedindo o desarquivamento das matérias rejeitadas por Duque na sessão na sexta-feira (7). Ao todo, o colegiado já tem dez matérias à espera de análise.

O PSOL anunciou que vai protocolar um recursos contestando a decisão de Duque ainda nesta quarta. Com isso, os 15 integrantes do conselho terão de decidir, por meio de votação, se confirmam o arquivamento de todas as 11 ações contra Sarney ou se abrem a investigação contra o presidente do Senado.

Duque também disse ao G1 que não irá realizar sessão para ler sua decisão sobre a representação apresentada pelo PMDB contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). "Vou apresentar apenas o despacho, como fiz na última sexta-feira com as sete ações sobre o presidente Sarney", explica. Duque diz que vai apresentar seu relatório sobre a representação contra Virgílio às 18h desta quarta.

O presidente do conselho não quis adiantar o seu julgamento sobre a açào contra o líder tucano, mas disse que a decisão "foi muito bem fundamentada". Duque também afirmou que vai publicar um livro com os pareceres assinados por ele para justificar o arquivamento das 11 ações contra Sarney. "Foi um material muito bem fundamentado", afirma.


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