Por Ricardo Noblat
Um integrante da família de José Sarney (PMDB-AP) disse que, diante da série de denúncias, o presidente do Senado está no limite da resistência e pode renunciar ao cargo ainda esta semana.
O peemedebista e seu grupo político ainda não bateram o martelo em torno da palavra renúncia, mas entendem que o peemedebista só terá condições de permanecer na presidência da Casa se um fato extraordinário fizer parar a crescente onda de denúncias contra ele e seus familiares, informa reportagem de Jailton de Carvalho, Geralda Doca e Luiza Damé publicada nesta segunda-feira no GLOBO.
- Esta semana as coisas se resolvem, para um lado ou para o outro - declarou ao GLOBO um integrante da família Sarney.
Segundo esse parente, a pressão criada pelo conjunto de acusações contra Sarney, os filhos e até netos, muitas pessoais, ficou insuportável. E tudo que Sarney e os filhos fazem para se defender ou se explicar, avalia, se volta contra eles.
Na família, há a preocupação com a resistência física do senador para, aos 79 anos, suportar a crise.
A sustentação de Sarney é considerada dificílima, pela diminuição do apoio no próprio PMDB. Dos 18 senadores da bancada, ele teria o apoio irrestrito de 12.
Nos partidos aliados, PT e PTB estão divididos. PDT, DEM e PSDB, ainda que com dissidentes, são contra Sarney.
- É uma aritmética muito complicada, e ele poderá ter mesmo que se desligar do cargo - admitiu ao GLOBO um dos senadores peemedebistas mais próximos de Sarney.
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