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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DISSIDENTE TEM DE DEIXAR PARTIDO, REITERA LÍDER DO PMDB

BLOG DE NOBLAT

De Luciana Nunes Leal, da Agência Estado:

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), reiterou no fim da manhã de hoje o conteúdo da nota da Direção Nacional do PMDB que recomenda a saída dos dissidentes do partido. "Não queremos forçar ninguém a estar no PMDB. Não queremos que estejam, mas que 'sejam' do partido", afirmou Alves, sem citar nomes de dissidentes, caso dos senadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE).

Por causa de divergências no PMDB e também em outros partidos, segundo o líder, há um grupo de parlamentares que tenta aprovar no Congresso uma "janela" que permita aos detentores de mandatos trocarem de partido sem serem punidos por infidelidade partidária. "Nosso objetivo é fortalecer os partidos e este é um começo", afirmou Henrique Alves.

(Comentário meu: O PMDB sempre conviveu com disidentes. O único partido que até outro dia não tolerava dissidentes era o PT - expuilsava-os.

Simon e Jarbas responderam que só sairão do PMDB expulsos. Não serão. O que de fato interessa ao PMDB - e também aos demais partidos - é a criação de tal "janela da infidelidade".

Ela funcionaria assim: há pouco mais de um ano de novas eleições, durante um mês o político que quisesse poderia trocar de partido.

A janela é o truque para invalidar a decisão da Justiça Eleitoral de que o mandato pertence ao partido - e não ao seu titular. A decisão restabeleceu a fidelidade partidária.

Os políticos querem acabar com ela novamente).


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